APRESENTAÇÃO Os Salesianos de Dom Bosco temos o agrado de apresentar a caminhada realizada em Angola seguindo o Método Dom Bosco de Alfabetização de Adultos.
O método teve a sua origem em Goiânia Brasil.

Quando o Método Dom Bosco chegou a Angola ouve vários intentos, todos eles muitos válidos, de aplicação do mesmo. Nos primeros tempos em Luena o Pe. Edmundo Valenzuela na alfabetização de adultos na paróquia São Pedro e São Paulo, no Calulo o Pe. Luis Molento na alfabetização nas aldeias, e no São Paulo o Pe. Jorge E. Brandán na alfabetização de jovens e crianças de rua com a aplicação de histórias. No Luena o Pe. Valenzuela e o Pe .Lopes aplicarão o método obtendo valiosos resultados.
Desta primeira experiencia do método e avaliando os seus resultados o Pe.Luis Molento junto com o Pe. Jorge no ano 1996 tentaram uma primeira adaptação do método a realidade Angolana.
No ano 1999 se fez uma primeira publicação da adaptação do método inserindo cantos e outros recursos.
Na paróquia São José de Nazaré o método aplicou-se com muita força e canformou-se uma equipa de coordenação, da qual participaram membros da comunidade Bom Pastor.
No ano 2001 na comunidade Bom Pastor Roberta Pessarini com uma equipa de alfabetizadores procuraram novos temas, e colocaram-se na tarefa de elaborar, as palavras chaves, os desenhos geradores.
No ano 2002 o método foi aplicado com grande éxito no Dondo.
No ano 2003 realizou-se um curso de alfabetizadores em N`dalatando com a participação da Irmã Edithe (Franciscanas de São Jose), do Pe. Jorge sdb, e uma equipa de alfabetizadores de Dondo, onde se revisou o trabalho feito até agora e se elaborou o material que aqui apresentamos.
No ano 2004 outras modificações foram feitas, introduzindo novos cartazes, mais proximos da realidade de Angola, renovando e ampliando tambem a parte de matematica e começando um longo trabalho volto a realização de um metodo de post alfabetização, que concretizou-se na elaboração de seis novos livrinhos, um por cada disciplina de historia, geografia, matematica, linguia portuguesa, educação moral e civica e ciência da natureza.
Máximo 40 alunos por turma.
Dividir entre níveis e experiência. Dar o curso para os que vão trabalhar com o MDB pela 1ª vez.
O MÉTODO
OBJECTIVO
O objectivo deste método é colaborar para que o adulto e a criança aprofundem a consciência crítica de si mesmos e de sua realidade, e adquiram as capacidades de ler, de escrever e de efectuar as quatro operações matemáticas fundamentais, como instrumento para melhor desempenho e valorização pessoal, familiar, profissional, cívico e social.
Em outros termos, o objectivo do método é provocar e iniciar um processo de educação básica, visando à formação de um perfil de cidadão com traços bem definidos activo e eficaz dentro do desenvolvimento.
Especificando mais esse perfil ao final do processo de educação básica, o aluno deve ser capaz (em termos de conhecimentos, habilidades e também atitudes) de:
‑ utilizar e desenvolver uma visão crítica de si mesmo, de sua família, de sua comunidade e do mundo em que vive.
‑assumir a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento pessoal.
‑participar activa, eficaz e democráticamente na melhoria da qualidade de vida de sua família e de sua comunidade.
‑ler e compreender os textos comunicando‑se oralmente e por escrito confome as necessidades da sua vida;
‑efectuar os cálculos matemáticos necessários à sua vida na sociedade e à sua aprendizagem profissional.
Note‑se que, para alcançar tal perfil, tanto o conteúdo quanto o processo de aprendizagem têm que ser coerentes com ele. No caso do sistema regular de ensino, não há dúvida de que o perfil do aluno finalista do ensino fundamental deve ser o acima descrito, acrescentando‑se a capacidade de aplicar os conhecimentos sociais e técnico- científicos necessários à sua vida na sociedade e à sua aprendizagem profissional.
Também no caso do ensino informal de adolescentes e adultos, o perfil a ser alcançado deve ser o mesmo acima descrito; por isso, ao final da primeira etapa de alfabetização, ou seja, ao final da aplicação do presente método, é preciso estudar com os alunos a questão da continuidade e aprofundamento do processo iniciado.
CARACTERÍSTICAS
O método não é totalmente original. Ele nasceu de um método denominado CIMA, surgido na década de 50 em Goiânia, o qual utilizava a alfabetização pela imagem e, de inicio, trabalhava apenas palavras com a vogal “A”.
O Método Dom Bosco, a partir de sua aplicação concreta, foi progressivamente adquirindo características próprias.
Os itens seguintes procuram esclarecer as características do método para aplicá‑lo adequadamente, é importante conhecê‑las. Note‑se que é essencial preservar essas características, pois desvirtuá‑las seria colocar em risco os resultados esperados.
EFICACIA , RAPIDEZ E viabilidade
As características principais do método são sua eficácia, rapidez e viabilidade .
A aprendizagem da leitura e da escrita, que constitui o objectivo imediato dos alfabetizados, geralmente se alcança em trinta e quatro ou quarenta aulas de duas horas cada uma; às vezes, em tempo bem menor. Já da primeira aula o aluno sai lendo a primeira palavra e escrevendo a primeira sílaba. Logo vem a formação e escrita de palavras (aula 3) e a formação e escrita de frases (aula 6).
Esta rapidez proporciona ao aluno a sensação de progresso e é de grande motivação tanto para ele como para o professor; na verdade, a maioria dos adultos, adolescentes e crianças desistiria se não percebesse resultados rápidos e concretos.
O método é fácil de ser aplicado e não exige material didáctico caro. E, principalmente, não exige especialização de quem o aplica, possibilitando até a actuação de voluntários que tenham disposição e dedicação. É, portanto, um método de grande viabilidade, a qual, aliada à sua eficácia e rapidez, explica sua rápida difusão logo após seu aparecimento e seu recente ressurgimento.
Objectivo do Método:
Que é Método?
Qual é o objectivo de um método de alfabetização?
- Aprofundar a consciência crítica.
- De si mesmo.
- da realidade.
- Valorização pessoal, familiar, profissional e cívico social.
- Adquirir as capacidades
- de ler,
- de escrever
- e de efectuar as quatro operações matemáticas fundamentais.
- Como Instrumento da valorização pessoal, familiar, profissional e cívico social.
- Assumir a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento pessoal profissional.
- Participação activa , eficaz, democrática, ( família sociedade.)
CARACTERISTICAS
- Eficácia.
- Rapidez. Objectivo imediato dos alunos, consegue-se em 30 ou 40 aulas.
- É fácil e não exige material didáctico custoso.
PAPAVRAS – CHAVES.
- Valor fonético ( sua pronuncia)
- É apresentada a partir do seu contexto.
- É depois lida por inteiro.
- Seccionada.
- Só se escreve uma sílaba a sílaba chaves..
- São 27 palavras chaves.
- Se ensinam 2 em cada aula.
- As aulas são de 2 horas.
SILABA CHAVE
Com a letra A, por ser a mais frequente, e por não sofrer transformação de pronuncia.
CORRESPONDENCIA BIUNÍVOCA.
É a que se faz uma a um.
Fonema e letras com valor ou consoante falada correspondente apenas a uma representação gráfica.
MECAISMO BÁSICO DA FORMAÇÃO DE PALAVRAS.
Descoberta – falado – realidade – Ideias abstractas.
PAPEL DO PROFESOR.
Provocar.
Despertar.
Dar o primeiro impulso.
As vogais e, i ,o ,u. são introduzidas depois que o aluno assimilou.
CONTEXTO E DIÁLOGO COM OS ALUNOS.
Escolha das palavras chaves-
- Importância do seu conteúdo e significado
- Contexto vivencial situação ou necessidade concreta dos alunos.
-
DESENHO GERADOR.
- As palavras tem um valor figurativo, desenha-se a coisas significada.
- A grafia da silaba chave nasce do desenho ( Desenhar gerador)
- Desenho, representa uma coisa concreta.
- Representa-se a palavra, uma coisa ou ideia. ( a traves de palavras , desenhos, escrita.

Aprendizagem a través do desenho, a escrita.






Aprendizagem dá-se no máximo de actividades.
Ecleticismo do método . Método analítico, do todo as parte.
Método sintético das partes ao todo.
Os materiais
O metodo Dom Bosco, consta de vários materiais, alguns estruturados, outros não estruturados. Nos primeiros temos o livro do professor, guia indispensável de cada curso, estagio e de qualquer actividade que o professor esteja desenvolvendo, fonte de inspiração, índice punctual dos temas a tratar em cada aula. Temos pois os dois livros de língua portuguesa, um da primeira e um da segunda fase, nos quais os pedaços ordenados e divididos segundo a sequência lógica apresentada no livro do professor são desenvolvidos, deixando uma parte pratica para os alunos aperfeiçoar tudo que foi apresentado no quadro, funcionando como um verdadeiro caderno de trabalho; temos ainda o livro de matemática, cujo funcionamento é o mesmo dos dois de língua portuguesa, com a diferença que este é único para as duas primeiras fases da alfabetização. Dentro dos materiais estruturados, temos ainda os cartazes, verdadeiro A,B,C de qualquer alfabetizador que queira utilizar plenamente e da melhor maneira o método Dom Bosco, os cartazes na sua totalidade terão que ser entregue a cada um alfabetizador para que ele possa preparar a sua aula , organizar o seu plano de aula, preparar os outros materiais que serão de suporta a cada uma das aulas.
Além destes materiais estruturados, temos todos os não estruturados como por exemplo os que se necessita para conduzir uma aula: giz, régua, apagador etc. assim como para os alunos serão necessários alguns destes meios como caderno, lápis, borracha, afia lápis etc. nas salas, também não deveriam faltar, sobre tudo na segunda fase, outros materiais de apoio como cartazes, mapas geográficas ou globos etc.
Como sugestão marcamos também a necessidade, sobre tudo a nível de aulas de matemática, do professor procurar meios que possam nas primeiras aulas auxiliar os alunos, como pedrinhas, pauzinhos, pequenos pedaços de papel, giz de cores, bolinhas e outros meios que possam ajudar os alunos a contar, assim como a presença na sala de uma maquina calculadora.
SISTEMA PREVENTIVO
PARA CONHECER O PENSAMENTO DE DOM BOSCO E SEU SISTEMA PREVENTIVO VAMOS COMEÇAR A LER COM CARINHO AS SUAS PALAVRAS.
ALGUMAS PARTES DA CARTA DE DOM BOSCO AOS SALESIANOS ESCRITA DESDE ROMA. 10 DE MAIO DE 1884
Roma, 10 de Maio de 1884
Leitor 1 (Dom Bosco): Meus queridos filhos em Jesus Cristo
Vós sois o único e contínuo objecto dos meus pensamentos. Pois bem, numa das noites passadas, tinha-me retirado para o quarto e, já prestes a deitar-me, tinha começado a rezar as orações que a minha boa mãe me ensinou. Nesse momento, não sei bem se dominado pelo sono ou fora de mim por alguma distracção, pareceu-me ver dois antigos alunos do Oratório virem ao meu encontro. Um deles, aproximando-se , saudou-me afectuosamente e disse-me:
Dom Bosco: Nesse momento aproximou-se de mim o outro antigo aluno, de barbas brancas ( era José Buzzetti), e disse-me.
Leitor 3 (José B.): Dom Bosco quer ver os rapazes que frequentam actualmente o Oratório?
Dom Bosco: Sim respondi, pois há já um mês que os não vejo.
Ele indicou-mos. Vi então o Oratório. Lá estavam todos no recreio. Já não ouvia porém aquelas vozes, aqueles cantos de alegria; tinha acabado aquele movimento, aquela vida que animava a cena anterior. Os semblantes e atitudes dos rapazes traduziam tédio, cansaço, mau humor, desconfiança. O meu coração entristeceu-se profundamente. Notei, é verdade, que muitos corriam, jogavam, brincavam despreocupadamente. Mais muitos outros, ou estavam sós, encostados ás colunas, dominados por pensamentos sombrios, ou andavam pelas escadas, corredores e varandas que dão para o jardim, afastando-se do recreio comum; ou passeavam aos grupos lentamente.
Estes falavam em voz baixa, trocando olhares maliciosos e gestos equívocos; as vezes sorriam, mas de tal maneira que certamente S. Luís não se sentiria à vontade no meio deles. Até mesmo entre os que jogavam viam-se alguns tão enfastiados que o jogo devia ser para eles um peso.
José B. : Esta ver os seus jovens?
Dom Bosco: Sim estou a vê-los—respondi suspirando.
José B. : Como são diferentes do que nós éramos naqueles tempos!
Dom Bosco: Tem razão que recreio tão morto!
José B. : Isto explica a frieza de muitos em relação aos sacramentos; ou desleixo pelas práticas de piedade, dentro e fora da Igreja; a má vontade que mostram onde a Providência os cumula de todos os bens corporais e espirituais ; a falta de correspondência à vocação; as ingratidões para com os superiores; as mexeriquices, as murmurações e tantas outras deploráveis consequências.
Dom Bosco: Compreendo, compreendo!. Mais, como poderão estes meus queridos jovens readquirir aquela vivacidade, alegria, exuberância?
José B. : Com amor.
Dom Bosco: Com amor?. Então os meus jovens não são suficientemente amados? Tu bem sabes como lhes quero. Sabes o que tenho suportado e sofrido e continuo a sofrer no presente pelo seu bem. Privações, contratempos, vexames, perseguições..., a tudo me tenho sujeitado para lhes proporcionar alimento, casa, mestres e sobretudo para lhes facilitar o caminho da salvação. Fiz tudo quando soube e pude em favor daqueles que constituem a paixão de toda a minha vida.
José B. : Não falo de si.
Dom Bosco: De quem falas então? Dos que fazem as minhas vezes: directores, prefeitos, mestres e assistentes?
Não vês como são mártires do estudo e do trabalho? Como consomem a sua juventude por aqueles que a Divina Providência lhes confiou?
José B. : Vejo, sim, e conheço perfeitamente mais isso não basta. Falta o melhor.
Dom Bosco: Então o que é que falta?
José B. : Que os jovens além de serem amados, sintam que realmente o são.
Dom Bosco: Mas não têm olhos para ver? Para que lhes serve a inteligência. Não compreendem que tudo o que se lhes faz é feito por amor deles.
José B. : Não: repito. Isso não basta.
Dom Bosco: Então que mais é preciso?
José B. : Que, sendo amados nas coisas do seu gosto, nos interesses próprios da sua idade, aprendam a ver esse amor nas coisas que por inclinação natural lhes agradam pouco. Como a disciplina, o estudo, a mortificação de si mesmos, acabando por aceitá-las com amor.
Dom Bosco: Explica-te melhor.
José B. : Observe o que passa no recreio.
Dom Bosco: Que há de especial?
José B. : Há tantos anos que se dedica à educação da juventude e não compreende? Repare bem: onde estão os nossos Salesianos?
Dom Bosco: Olhei atentamente, e vi que poucos dos sacerdotes e clérigos se misturavam com os jovens e que eram ainda menos os que tomavam parte nos seus divertimentos. Os superiores já não eram a alma do recreio. A maior parte deles passeavam, conversando entre si, sem se interessarem com o que os alunos faziam; outros seguiam os jogos com o olhar, mantendo-se indiferentes. Mas faziam-no em tom ameaçador e raramente. Havia ainda um ou outro salesiano desejoso de entrar nalgum grupo de jovens, mas estes procuravam afastar-se da sua presença
Então aquele meu amigo continuou:
José B. : Nos primeiros tempos do Oratório Dom Bosco não estava sempre no meio dos jovens, especialmente durante os recreios? Lembra-se de aqueles anos felizes? Era uma festa de paraíso! Belos tempos que recordamos sempre com saudade, porque era o amor que nos servia de norma, e entre nós e Dom Bosco não havia segredos.
Dom Bosco: Tens razão! Então tudo para mim era motivo de alegria e os jovens sentiam-se radiantes na minha presença, procurando falar-me, bem como ouvir os meus conselhos e pô-los em prática. Mas agora, devido às contínuas audiências, aos múltiplos afazeres e à minha pouca saúde, tal já me não é possível.
José B. : Entretanto, se a sua vida o obriga a manter-se afastado, porque é que não o imitam os seus salesianos?. Porque é que não insiste, não exige que tratem os jovens como os tratava Dom Bosco?.
Dom Bosco: Eu falo, canso-me de repetir, mas infelizmente muitos já não estão dispostos aos mesmos sacrifícios de outrora.
José B. : É por isso, descuidando o menos, perdem o mais, isto é fruto do seus suores. Procurem apreciar o que agrada aos jovens, e os jovens apreciarão o que agrada aos superiores. Será este o modo de tomar mais fácil o trabalho. A causa desta mudança no Oratório é a falta de confiança de muitos alunos nos superiores. Outrora os corações estavam completamente abertos aos superiores, a quem os alunos amavam e obedeciam prontamente. Agora porém os superiores são considerados só como superiores e não como pais, irmãos e amigos. Por isso em vez de serem amados, são temidos. Se por tanto, se quiser formar um só coração e uma só alma, é preciso que por amor de Jesus, se destrua essa barreira fatal da desconfiança, substituindo-a pela confiança cordial. A obediência deve conduzir ao aluno como a mãe conduz o seu filhinho. Então voltará a reinar no Oratório a paz e a alegria dos primeiros tempos.
Dom Bosco: Mas como destruir essa barreira?
José B. : Mediante a familiaridade com os jovens, especialmente nos recreios. Sem familiaridade não é possível demostrar o amor, e sem esta demonstração não pode haver confiança. Quem quiser ser amado tem que demostrar que ama. Jesus fez-se pequeno com os pequenos e tomou sobre si as nossas enfermidades. É Ele o Mestre da familiaridade. O professor visto apenas na cátedra, não passa de professor, mas, se toma parte nos divertimentos dos alunos durante o recreio, torna-se um irmão. O pregador, visto apenas do púlpito, é alguém que faz o seu dever, e mais nada ; mas se diz uma boa palavra durante o recreio, então a sua palavra é a palavra de amigo. Quantas conversações não foram devidas a algumas palavras suas, ditas ocasionalmente ao ouvido deste ou daquele enquanto brincavam!.
Quem sabe que é amado ama, e quem é amado obtém tudo, especialmente dos jovens. Esta confiança estabelece uma corrente eléctrica entre alunos e professores. Os corações abrem-se e dão a conhecer suas necessidades e defeitos. Este amor leva aos superiores a suportar canseiras, aborrecimentos, incómodos, ingratidões, faltas e negligências por parte dos jovens. Jesus Cristo não quebrou a cana já fendida nem apagou a torcida ainda fumegante. Eis o vosso modelo. Deste modo não haverá ninguém que trabalhe por vanglória ou castigue apenas para satisfazer o amor próprio ferido. Deixará de haver quem descure a vigilância por inveja do prestígio de outrem; quem murmure dos outros por querer atrair toda a estima e afecto dos alunos com exclusão dos restantes superiores ( acabando aliás, por atrair o desprezo e hipocrisia); quem deixe prender o coração a um jovem, pondo de parte todos os outros, para só cortejar aquele; quem por amor a suas comodidades, tenha em pouca ou nenhuma conta o gravíssimo dever da assistência.
Quem finalmente, por mero respeito humano, não admoeste os que precisam de ser admoestados. Se reinar este amor verdadeiro, nada mais se procurará além da Gloria de Deus e da salvação das almas. Ma se vier a definhar, então as coisas deixarão de correr bem. Por que motivo se quer substituir o amor pela frieza de um regulamento? Porque é que os superiores se afastam da maneira de educar de Dom Bosco?. Porque é que se vai substituindo, pouco a pouco, o sistema de prevenir a indisciplina com a mais fácil para quem manda, de promulgar leis que só podem manter-se em base de castigos, de que resultam ódios e dissabores, ou então desprezo em relação aos superiores e desordens gravíssimas, se não houver o cuidado de as fazer cumprir?.
DICAS PARA UM ENSINO EFICAZ
Nunca repreender quando estás zangado.
Não ser tolerante com a falta de disciplina.
Não contradizer em publico ao colega.
Corrigir aos colegas e aos alunos em privado.
Dar sempre oportunidade ao arrependimento.
Estar presente e participar na medida das possibilidades nos intervalos e momentos de distensão dos alunos.
Cumprimentar com amabilidade ao inicio e final das aulas.
Ser o primeiro em entrar e o ultimo em sair da aula.
Pontualidade.
Estar presente no bom dia.
Assiduidade.
Falar alto e claro.
Apresentar-se limpo e com roupa decente.
Não mascar pastilhas.
Desligar o telemóvel na aula.
Dar aulas sempre de pé.
Evitar dar as costas aos alunos.
Arrumar o ambiente e os materiais.
Não deixar aos alunos sozinhos na sala.
Não sujar a parede com giz o com o apagador.
Não ensinar o que não se sabe.
Preparar a aula com antecedência.
Deixar os problemas pessoais fora da aula.
Não aplicar castigos físicos ou morais.
Não aparecer com cheiro a álcool.
Não usar óculos escuros na sala de aula.
Avisar com antecedência a impossibilidade de dar aulas, ou apresentar justificativos, posteriormente, sempre que for possível.
Ser consciente de que a sua figura é um exemplo.
Participar activamente nas actividades escolares.
Não tomar decisões sem conhecimento da direcção.
Dicas ou factores que contribuem para melhor comunicar na sala de Aulas
“Um bom EDUCADOR tem que ser um bom COMUNICADOR, mas um bom comunicador nem sempre é um bom educador”.
Factores externos que favorecem a boa comunicação dos educadores.
A Linguagem é a forma mais importante de comunicação entre os homens. Uma Linguagem, clara, correcta e acessível para quem recebe a mensagem, é fundamental para o bom educador.
Uma voz alta e clara.
Se a comunicação utiliza a escrita é fundamental uma boa caligrafia (letra legível: grande e agradável ).
A posição corporal do educador-comunicador é muito importante. Esta pode confirmar, sublinhar ou anular a importância da mensagem ou conteúdo transmitido.
Dar aulas sempre de pé.
Evitar dar as costas aos alunos.
Não sentar-se sobre a mesa ou as carteiras dos alunos.
Os olhares, e gestos, muitas vezes expressam muito mais que as palavras e podem favorecer imensamente uma boa comunicação.
Simpatia, boa presença e educação. (vestes limpas e discretas, cortesia amabilidade, respeito...)
Pontualidade no começo e fim da aula.
Assiduidade
Estar presente e participar na medida das possibilidades nos intervalos e momentos de distensão dos alunos.
Cumprimentar com amabilidade ao inicio e final das aulas.
Apresentar-se limpo e com roupa decente.
Não aparecer com cheiro a álcool.
Não mascar pastilhas.
Desligar o telemóvel na aula.
Não usar óculos escuros na sala de aula.
Factores internos:
A pessoa do educador, seu comportamento dentro e fora da aula, favorece ou prejudica sua autoridade moral frente aos alunos. Esta é imprescindível para a credibilidade e aceitação da mensagem transmitida. (um educador sem moral, cria barreiras muito difíceis de superar para os alunos).
Ser consciente de que a sua figura é um exemplo.
Responsabilidade no trabalho, mentalidade de projecto. Facilita imensamente saber por onde caminhar. Saber o quê, como, e quando vamos a ensinar determinado conteúdo. É fundamental programar o ano lectivo, a aula e até os distintos momentos e tempos que terá cada aula. (Ser criativo é improvisar algum momento da aula, ajuda a uma boa comunicação, mas nunca se improvisa toda uma aula e menos um ano lectivo).
Preparar a aula com antecedência.
Competência no saber científico, e pedagógico.
Humildade e Formação Permanente: Um bom educador e comunicador conhece os seus limites, ele não sabe tudo, também tem muito para aprender. É por isso que reconhecer suas dúvidas e dar tempo para pesquisar novos conhecimentos e métodos, longe de diminuir sua autoridade moral, frente aos alunos, aumenta-a. Quando o professor não só manda pesquisar e estudar, mas é ele mesmo quem está interessado em aumentar os seus conhecimentos, cria um ambiente de seriedade profissional fundamental para uma boa comunicação com os alunos. Saber que o estudo o trabalho e colaboração de todos ( professores e alunos) favorecem o saber científico da turma, cria um ambiente de responsabilidade onde todos sentem-se protagonistas, e a comunicação é desejada e procurada.
Actitude de Escuta: Um bom educador-comunicador, tem que ser um bom receptor. Os alunos, numa turma, estão constantemente emitindo mensagens, não só com palavras, também com atitudes e gestos. O bom comunicador está atento nos olhares, posturas e perguntas para saber se sua mensagem está captando-se ou precisa de uma aclaração ou novo método para ser entendido.
Confiança e Segurança: Os alunos devem sentir que o seu professor é competente no tema exposto. Ele deve ter segurança de que e como ensinará.
Não ensinar o que não se sabe.
Boa saúde física, psíquica e espiritual, bom descanso e boa disposição.
Deixar os problemas pessoais fora da aula.
Factores dos Alunos que favorecem uma boa comunicação: e que os professores têm que incentivar no seus alunos.
Boa saúde, física, psíquica e espiritual.
Higiene (Estar limpo e apresentável facilita sua auto estima, fundamental para aprender).
Posição corporal: Uma posição corporal, cómoda mais activa. (fundamental tem boas carteiras)
Homogeneidade relativa, com respeito às idades e ao nível académico dos alunos.
Número dos Alunos: ( Turmas muito numerosas não favorecem uma boa comunicação).
O respeito e confiança e amizade com o educador favorecem imensamente a comunicação.
Outro factores importantes que favorecem uma boa comunicação na sala de Aula
O ambiente físico: Uma aula limpa, com cores agradáveis, higiénica, ventilada, boas carteiras e um bom quadro preto favorecem a boa disposição dos alunos.
Arrumar o ambiente e os materiais.
Não sujar a parede com giz o com o apagador
Subsídios: Livros, cadernos, imagens, fotos, audiovisuais, vídeos etc.
Experiências:
Visitas: museus, bibliotecas, lugares importantes da cidade, monumentos etc.
Dinâmicas Educativas: jogos, actividades práticas, teatros. ( facilitam a participação activa e o diálogo posterior com os alunos)
Desporto e actividades recreativas: Toda actividade que possa favorecer uma amizade sã entre alunos e professores, e entre os próprios alunos facilitará a boa comunicação, e a boa disposição para aprender, na sala de aula.
Outro factores importantes que favorecem uma boa comunicação entre alunos e professores (disciplina)
31. Não ser tolerante com a falta de disciplina.
32. Dar sempre oportunidade ao arrependimento.
33. Estar presente no bom dia.
34. Não deixar aos alunos sozinhos na sala.
35. Não aplicar castigos físicos ou morais.
36. Avisar com antecedência a impossibilidade de dar aulas, ou apresentar justificativos, posteriormente, sempre que for possível.
37. Nunca repreender quando estás zangado.
38. Não tomar decisões sem conhecimento da direcção.
Como qualquer disciplina, a matemática também tem os seus objectivos, métodos e em base aos conteúdos, os meios de ensino que vamos apresentar.
OBJECTIVOS:
CONSTRUÇÃO PROGRESSIVA DO CONCEITO DE NUMERO
COMPREENÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
DOMINIO DAS OPERAÇÕES AQRITMETICAS ELEMENTARES.
METODOS (sendo os alunos, adolescentes, jovens e adultos, serão importantes as experiências pessoais anteriores, a se juntarem com as experiências e actividades que praticar na escola):
REALIZAR MUITAS EXPERIENCIAS DE MANIPULAÇÃO DE OBJECTOS EM SITUAÇÕES DE VIDA ESCOLAR (agrupar, separar, ordenar, quantificar, contar, distribuir ..)
ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE OS NUMEROS E IR ACEDENDO GRAUALMENTE A ESTRUTURA LOGICA DO SITEMA DECIMAL
CONFRONTAR CADA EXPERIENCIADE MENIPULAÇÃO COM SITUAÇÕES ESTIMULANTES DO SEU AMBIENTE DE VIVENCIA NAS QUAIS OS CALCULOS APAREÇAM COM UMA FINALIDADE SIGNIFICATIVA
DIALOGAR COM OS COLEGAS E PROFESSORES SOBRE OS SEUS PONTOS DE VISTA NA PROCURA DE SOLUÇÕES.
A Matemática é a ciência dos números, por isso, há a necessidade de saber trabalhar com eles, uma parte especial na preparação da aula tem que se reservar para o calculo mental. Os alunos devem-se acostumar a considera-lo como o primeiro recurso a utilizar para obter um resultado; ao calcular mentalmente, o aluno aprende:
a lidar com os números como parte de uma estrutura e não a vê-lo como um símbolo de uma quantidade;
a utilizar as propriedades das operações com um objectivo útil;
a fazer estimativas que irão contribuir para os alunos tornarem-se críticos quanto aos resultados obtidos ou dados (desenvolver o habito de estimar e criticar tudo o que está ao nosso redor, com lógica e não só para falar)